
sexta-feira, 19 de março de 2010
sábado, 6 de março de 2010
Csillagosok, katonák de Miklós Jancsó















Esta é segunda vez que vejo um filme do Miklós Jancsó. Pelo que sei, tanto o primeiro que vi, Szegénylegények, como este fazem parte de uma trilogia, sendo o último desta o Csend és Kiáltás, que também quero ver num futuro próximo. Ambos os filmes contém bastantes parecenças, mas mesmo tendo gostado muito do Csillagosok, katonák, acho que está uns furos abaixo do que o Szegénylegények. Em Csillagosok, katonák, tal como no seu antecessor, Miklós Jancsó Jancsó cria longas cenas, segue as personagens, e consegue demonstrar a frieza vivida naquele ambiente de guerra. É um filme minimalista, de poucos diálogos, e que, sem margens para dúvidas, me deu vontade de conhecer o último da trilogia.
terça-feira, 2 de março de 2010
Funny Games U.S. de Michael Haneke














O ano passado fiquei maravilhado e simultâneamente chocado quando terminei de visualizar o Funny Games, na sua versão original (1997). Acho que foi principalmente pelo factor surpresa que fiquei de tal forma. Já conhecia algum cinema do Haneke (pouco menos que agora até), mas o Funny Games foi uma experiência muito diferente, talvez pela sua dura crueza, ou pela carregada violência psicológica presente neste. Uma coisa é certa já tinha saído o Funny Games U.S., e como este é uma cópia exacta do de 1997, decidi esperar mais um pouco para o ver.
Ontem decidi então ver então o Funny Games U.S., de 2010, também do Michael Haneke. O filme pode ser uma cópia exacta do outro, mas embora tenha apreciado bastante, acabou, tal como imaginava, por não ser uma visualização equivalente à do anterior. Não lhe tiro o mérito, o filme está muito bom, vá lá, está igual ao outro, continua chocante, e violento, e tal como sucedera no original, algumas cenas perturbaram-me durante a sua visualização. Mas, claro, já não houve a surpresa, como na cena do comando, que continua perfeita, e também "mindfuck", mas lá está, não teve o mesmo impacto.
No entanto, digo, embora continue a ser difícil de perceber o porquê deste remake, vale bem a pena vê-lo, mesmo para quem tal como eu, já viu o original. Agora tenho é de ver rapidamente o Das Weisse Band, o último do Michael Haneke.
segunda-feira, 1 de março de 2010
Badlands de Terrence Malick
B Fachada - O Desamor
Fomos à Escócia e voltamos
Loucos por ficar a sós
Fomos mas nunca chegamos
A sair do meio de nós
Mas a Escócia que gostamos
Capadócia que cavamos
Não nos deu o que esperamos
Quando pensamos ser avós
Fomos à Escócia e deixamos
Três amores cada um
E o que da Escócia tiramos
Foi estar sem amor nenhum.
Ir e vir foi um regalo
O desamor sei forçá-lo
Mas se tão longe o buscamos
Perto já tinha havido algum
Não me leves tu a mal
Não me tentes convencer
Que o que havia em Portugal
Não chegava para saber
Dei-te um mês da minha vida
E um mês é de valor
E tu podes ser bastante querida
Mas não é preciso dor para provar o desamor
Por desamarmos deixamos
Seis amores em ter dó
E agora que regressamos
Não sei se nos sobra um só
É que havia certa esperança
Que podia ser só dança
Mas afinal a bonança
Era apenas beijo em pó
Não me leves tu a mal
Não me tentes convencer
Que o que havia em Portugal
Não chegava para saber
Dei-te um mês da minha vida
E um mês é de valor
E tu podes ser bastante querida