














Desde que Antichrist estreou, tenho estado bastante curioso para ver o que o realizador dinamarquês conseguiu fazer com esta polémica obra. Mesmo assim, a visualização desta obra de Lars Von Trier por minha parte ainda demorou algum tempo a ser concretizada.
Desde que Antichrist saíu, que a violência do filme tem sido alvo de grandes críticas, visto estar em abundância no filme. E tal como esperava, tal facto é verdadeiro, o filme é sem dúvida portador de alguma violência (física e psicológica), para além do que, Lars Von Trier é muito cru em Antichrist, criando assim um filme muito negro, e macabro. Acredito até que para muita gente tenha sido uma experiência árdua. E tudo isto o torna sem dúvida alguma uma experiência fascinante, e arrisco dizer que talvez tenha sido uma das melhores "coisinhas" que me passou à frente nos últimos tempos.
4 comentários:
Não desgostei do filme, mas o trier não é um realizador que me apele por aí além. O "Dogville", ainda assim, é uma obra-prima, para mim.
Reparei que ele dedica o filme ao Tarkovsky mas não vi ligação nenhuma, não vi nada "tarkovskiano" no filme.
Bem, tudo isto para dizer que um blog com um frame do antonioni como imagem principal e com posts dedicados a tarkovsky, dreyer, hitchcock e ray merece, sem dúvida, felicitações.
Eu gostei, e muito. E ainda não vi muito do realizador, mas gostei do que vi até agora.
Obrigado pelas felicitações. ;)
Anticristo assume-se como um exorcismo psicológico e físico que não deixará ninguém indiferente...
Eu adorei!
Abraço
http://nekascw.blogspot.com/
P.S.- O Prólogo é espantoso.
Aquela sequência de abertura é simplesmente fenomenal. Brutal na sua acepção e perturbante a muitos níveis, como quase todo o filme de resto. Apenas desgostei de algum pretensiosismo que creio que Von Trier não consegue ultrapassar. Fora isso é uma obra de referência.
Abraço
Enviar um comentário